1 Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de
mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto?
2 Até quando estarei eu relutando dentro
de minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra
mim o meu inimigo?
3 Atenta para mim, responde-me, SENHOR,
Deus meu! Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte;
4 para que não diga o meu inimigo:
Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários, vindo eu a
vacilar.
5 No tocante a mim, confio na tua graça;
regozije-se o meu coração na tua salvação.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem
feito muito bem.
O que fazer quando oramos e só recebemos de volta o
silencio,
Muitas vezes nas
adversidades nos entregamos ao descontentamento, volvemos nossos olhos em torno
de nós mesmos, olhamos para todos os lados, menos para cima, e o único recurso
que achamos que temos é o isolamento e a tristeza, muitas vezes acompanhada de
remédios e de um abatimento profundo de alma.
Este Salmo
mostra que questionar não é pecado, o problema é como questionamos.
Em um mesmo
contexto, encontramos o profeta Habacuque questionamento o Senhor Hc1: 2. Até quando, SENHOR, clamarei
eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?
O profeta clama
por resposta e só há silêncio da parte do Senhor. Mas o mesmo profeta diante de
sua crise tem esperança pois confia numa intervenção divina mesmo que tudo
demonstre o contrário, ele crer em um Deus vivo e que opera maravilhas.
Hc
3: 17 - 19. Ainda que a figueira não floresça, nem
haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam
mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja
gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O
SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz
andar altaneiramente.
O profeta não recebeu o que pediu, mas mesmo assim
estava grato com Deus.
O desabafo não é
falta de fé e sim um modo de expressar a nossa fragilidade diante do
sofrimento. O questionamento é até natural porque somos humanos, mas isto não
quer dizer que perdemos duvidar de em Deus.
Há muitas
situações na vida do crente em que as palavras deste Salmo podem ser uma
consolação e ajuda para reviver a fé que se afunda.
Certo homem que
jazia junto à piscina de Betesda, tinha uma enfermidade há trinta e oito anos
(João 5:5). Uma mulher que tinha um espírito de enfermidade passou dezoito anos
antes de ser «libertada» (Lucas 13:11). Lázaro, toda a sua vida tinha sofrido
da enfermidade e de pobreza, até que foi libertado pela morte e transferido
para o seio de Abraão (Lucas 16:20-22).
Assim, pois,
todo aquele que se sinta tentado a usar as queixa deste Salmo tenha a segurança
no seu coração de que Deus não esquece o Seu povo, Salmos 13:5 No tocante a mim, confio na tua graça;
regozije-se o meu coração na tua salvação.
Confie no Senhor
em todo tempo. Amém.
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