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terça-feira, 31 de julho de 2012

O silencio de Deus


Salmo 13.
1 Até quando, SENHOR? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto?
2 Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?
3 Atenta para mim, responde-me, SENHOR, Deus meu! Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte;
4 para que não diga o meu inimigo: Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários, vindo eu a vacilar.
5 No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação.
6 Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.

O que fazer quando oramos e só recebemos de volta o silencio,
Muitas vezes nas adversidades nos entregamos ao descontentamento, volvemos nossos olhos em torno de nós mesmos, olhamos para todos os lados, menos para cima, e o único recurso que achamos que temos é o isolamento e a tristeza, muitas vezes acompanhada de remédios e de um abatimento profundo de alma.
Este Salmo mostra que questionar não é pecado, o problema é como questionamos.
Em um mesmo contexto, encontramos o profeta Habacuque questionamento o Senhor Hc1: 2. Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?
O profeta clama por resposta e só há silêncio da parte do Senhor. Mas o mesmo profeta diante de sua crise tem esperança pois confia numa intervenção divina mesmo que tudo demonstre o contrário, ele crer em um Deus vivo e que opera maravilhas.
Hc 3: 17 - 19. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.
O profeta não recebeu o que pediu, mas mesmo assim estava grato com Deus.
O desabafo não é falta de fé e sim um modo de expressar a nossa fragilidade diante do sofrimento. O questionamento é até natural porque somos humanos, mas isto não quer dizer que perdemos duvidar de em Deus.
Há muitas situações na vida do crente em que as palavras deste Salmo podem ser uma consolação e ajuda para reviver a fé que se afunda.
Certo homem que jazia junto à piscina de Betesda, tinha uma enfermidade há trinta e oito anos (João 5:5). Uma mulher que tinha um espírito de enfermidade passou dezoito anos antes de ser «libertada» (Lucas 13:11). Lázaro, toda a sua vida tinha sofrido da enfermidade e de pobreza, até que foi libertado pela morte e transferido para o seio de Abraão (Lucas 16:20-22).
Assim, pois, todo aquele que se sinta tentado a usar as queixa deste Salmo tenha a segurança no seu coração de que Deus não esquece o Seu povo, Salmos 13:5  No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação.
Confie no Senhor em todo tempo. Amém.

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